Aprovado reajuste tarifário da CEEE-D (RS)
/em Notícias /por Coenel DEConfira abaixo os percentuais por classe de tensão:
Efeito médio por classes de tensão |
Variação (%) |
Alta Tensão em média (indústrias) |
7,78% |
Baixa Tensão em média |
5,82% |
Média (Baixa Tensão e Alta Tensão) |
6,52% |
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).
Ao calcular o reajuste, a Agência considera a variação de custos que a empresa teve no ano. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o IGP-M, e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.
Migração para o Mercado Livre de Energia ficará cada vez mais fácil
/em Notícias /por dbwebsitesbg
Os consumidores terão menos barreiras para comprar eletricidade no Mercado Livre de Energia. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) está diminuindo o número de exigências para que os consumidores possam contratar o fornecimento direto com as geradoras e comercializadoras.
O Mercado Livre de Energia representa hoje 24,6% da energia elétrica comercializada no Brasil, e, graças aos elevados reajustes tarifários praticados pelas distribuidoras nos últimos meses, o ambiente livre está cada vez mais atraente.
Uma das mudanças que ganham destaque é que não será mais necessário investir em novos equipamentos de medição de consumo ao migrar para o mercado livre. Segundo Rui Altieri, presidente do conselho da CCEE, espera-se que ainda este ano já não seja necessária a presença de um medidor extra e que, em 2016, os consumidores já possam atuar nesse mercado com os mesmos equipamentos utilizados para faturamento das distribuidoras.
“Com isso, o consumidor poderá migrar imediatamente. O sistema da Eletropaulo, por exemplo, já é compatível com o nosso (para envio dos dados). Para 2016, o trabalho é tornar o sistema de todas as distribuidoras compatível”, disse Altieri.
Foi destacada também a figura regulatória do comercializador varejista. Ela facilitou o desenvolvimento do mercado livre, pois os clientes desses comercializadores não precisarão se cadastrar na CCEE para operar no mercado, evitando um processo complexo e cheio de detalhes técnicos.
“Acho que não existe mais nenhuma barreira para a migração, não por preço. Com essas facilidades, de sistemática de medição, comercializador varejista, supera-se qualquer dificuldade”, disse Altieri.
Por fim, outro ponto de destaque é que a expansão do Mercado Livre de Energia faz com que investimentos em parques eólicos, usinas de biomassa e pequenas hidrelétricas (PCHs) fiquem cada vez mais atraentes, já que empresas com menor carga só podem acessar o ambiente livre se adquirirem energia renovável.